sexta-feira, setembro 14, 2007
Reta final complicada
O AMA Motocross chegou ao fim. As últimas etapas foram muito difíceis e vou tentar passar pra vocês um pouco das experiências que tive nesta reta final aqui nos EUA.
Por mais que os meus resultados não tenham sido o que eu esperava, em nenhum momento deixei de dar o meu melhor e sempre estive entre os pilotos mais rápidos. Os meus resultados não refletem o que de fato aconteceu. Não mostram verdadeiramente o quanto tive perto de estar entre os melhores. Em todas as quatro últimas etapas, tive um acontecimento diferente e é por isso que eu digo que esta reta final foi bastante complicada.
Tudo começou quando tive uma torção no tornozelo esquerdo na semana em que antecedia a nona etapa. Fui inclusive desaconselhado a correr pelos médicos, mas como sou teimoso, resolvi ir em frente e superar a dor.
Antes da viagem para Millville, aconteceu algo inédito, meu vôo foi cancelado duas vezes. Estava previsto para chegar às quatro da tarde de sexta, mas cheguei sábado uma da tarde. Perdi uma noite de sono, o primeiro treino e por muito pouco não me classifiquei. Isso me desestruturou completamente. No domingo, concentrei bastante, mas larguei mal. Mesmo assim ainda consegui terminar a primeira bateria na 12ª colocação, depois de fazer uma corrida de recuperação. Na segunda bateria, a bruxa continuava solta, fiz uma excelente largada, mas ao final da primeira volta um acidente forte deixou alguns pilotos machucados. Bandeira vermelha, novo procedimento de largada e nesta não tive muita sorte. Ao final da primeira volta me envolvi em um acidente com mais dois pilotos e minha moto foi seriamente danificada. Consegui marcar alguns pontos, terminei com muita dor, mas apesar de tudo foi um fim de semana positivo.
A 10ª etapa foi em Steel City, o tornozelo estava melhor e acreditava em um bom fim de semana. Choveu muito. Gosto e costumo me dar bem na lama. Fiz bons tempos nos treinos, mas na corrida a pista já estava bem seca. Larguei bem na primeira bateria, fazia uma excelente corrida e tive que abandonar devido a um furo no penu da minha moto. Inacreditável. Fiquei frustrado, mas fui pra segunda bateria com bastante vontade. Não larguei bem, mas vinha forte, recuperando posições. Cheguei a ser o décimo, quando fui pra cima do Ryan Clark, consegui um trilho diferente, passei mas na saída da curva a lama me levou ao chão. Voltei para a prova, perdi algumas posições e cheguei na décima quinta colocação. Ainda marquei alguns preciosos pontos (mal sabia eu que eram os últimos rsrsrs).
Em Wortham, no Texas, animado como sempre, na mesma rotina. Classifiquei bem no sábado, vinha com tempo rápido e assim fui para a primeira bateria. Queria um resultado positivo, tudo indicava que ia dar certo. Fiz uma excelente largada e por muito pouco não consegui o holeshot, o que seria o segundo em minha carreira. Por Milésimos perdi a primeira colocação para o Andrew Short (piloto oficial Honda). Andei muito rápido este dia. Sem dúvidas as voltas mais rápidas da minha vida. Até os 15 minutos eu estava entre os cinco primeiro. Uma sensação indescritível. Sem preço. Ouvi o locutor falar o meu nome e ouvi o público vibrando. Sensação única. Porém, aos 22 minutos de prova, cometi um erro, caí e perdi à sexta colocação. Neste dia faziam mais de 40 graus, não consegui ligar a moto novamente e abandonei. Fiquei chateado por não terminar, mas ao mesmo tempo feliz por ter andado muito bem. Tenho certeza que um equipamento melhor, mais experiência e confiança, conseguirei andar neste ritmo durante toda a corrida. Restou-me a segunda bateria. Nela larguei com a intenção de fazer o mesmo que fiz na primeira (...com exceção de cair é claro rsrsrs). Larguei bem, mas logo na primeira curva o Jeff Alessi caiu e acabou me levando com ele. As motos se enroscaram e demoramos muito tempo para conseguir retornar. Voltei em último e com uma volta de desvantagem. Corri muito, andei bem e cheguei em 21ª a uma posição da zona de pontuação.
Como sempre procuro olhar o lado bom das coisas. Tenho certeza que quando obtiver uma nova chance de estar na frente, sei o que fazer e não vou cometer os mesmo erros que cometi.
Glen Helen foi com certeza a etapa que mais esperei durante todo o ano. Tenho sempre boas lembranças daqui e fui com toda a vontade do mundo para a última etapa do campeonato. É a pista em que mais gosto e tinha certeza que poderia ter me dado bem aqui, mas como as coisas não vinham muito bem, aqui elas pioraram bastante e novamente uma série de acontecimentos inéditos mais uma vez apareceram.
Já no primeiro treino, minha moto começou a falhar muito, trocamos toda a parte elétrica, mas no final descobrimos que era a gasolina. Não terminei o primeiro treino e isto me deixou bastante nervoso.
No segundo treino, andei entre os dez melhores, mas no final, numa curva de alta que se faz de quarta, conhecida como Taladega, caí muito forte. Perdi a memória, batia a cabeça e não consigo explicar o que aconteceu. Fui para o centro médico da pista, aos poucos fui voltando ao normal. Tive um fim de tarde dolorido e não me sentia bem, apesar de tudo, consegui dormi muito bem.
No outro dia, muitas dores no corpo, mas nada mais sério. Fui ao centro médico e os médicos não me deixavam correr. Tive que assinar alguns termos de responsabilidade e fui pra pista muito animado.
Treinei bem pela manhã. Na primeira bateria fiz uma boa largada e fechei a primeira volta em 12º lugar. Aos 15 minutos eu já estava em nono, continuei acelerando forte, conquistei a oitava e estava muito bem, era a minha melhor prova durante todo o campeonato. Porém aos 23 minutos minha roda traseira estourou. A pista tinha saltos enormes e minha roda não agüentou. Mais uma bateria abandonada. Era um oitavo lugar garantido. Era um resultado inédito para mim, porém corrida é corrida.
Eu e Max corremos atrás de uma roda emprestada e fomos para a segunda bateria. Novamente fiz uma boa largada e um excelente início de prova. Eu queria muito, mas muito mesmo terminar o campeonato com um resultado inédito. Larguei em 14º lugar, recuperei, passei muita gente e sabia que podia terminar entre os oito primeiros. Porém, infelizmente a sorte realmente não estava ao meu lado. Numa subida, ao tentar ultrapassar o Gavin Gracyk, a moto dele jogou uma pedra que atingiu em cheio o meu nariz. Tentei seguir em frente, mas o sangue jorrava muito e meu óculos sujou todo. Fiquei assustado, fui atendido pelos médicos e ficou constatado um corte interno no nariz (mais tarde o raio x constatou uma fratura).
Assim terminei o AMA, na 19ª colocação. Entre os vinte melhores. Campeonato encerrado. Nariz quebrado, mas tenho certeza que estarei 100% recuperado para representar o Brasil no Motocross das nações. Será no fim de semana que vem em Buds Creek.
Os médicos me aconselharam, a partir de amanhã, iniciar uma natação para desobstrução das minhas narinas. Agradeço a Deus por me proteger durante esta temporada. Obrigado pelo dom que tenho de acreditar e perseverar em tudo aquilo que sonho. Agradeço a Riffel e a ASW/FOX, também a Zoolo, Orbital, Pirelli, Cia Athletica, All Service Cleaning, Max Saving Mortgage/Andrey Jomakei , John Burr, Tag, One, DRD e CTi.Obrigado a todos que acessam nosso site www.balbiteam.com.br, obrigado a todos que torcem e acreditam no sucesso da primeira equipe brasileira presente no AMA Motocross.
Por mais que os meus resultados não tenham sido o que eu esperava, em nenhum momento deixei de dar o meu melhor e sempre estive entre os pilotos mais rápidos. Os meus resultados não refletem o que de fato aconteceu. Não mostram verdadeiramente o quanto tive perto de estar entre os melhores. Em todas as quatro últimas etapas, tive um acontecimento diferente e é por isso que eu digo que esta reta final foi bastante complicada.
Tudo começou quando tive uma torção no tornozelo esquerdo na semana em que antecedia a nona etapa. Fui inclusive desaconselhado a correr pelos médicos, mas como sou teimoso, resolvi ir em frente e superar a dor.
Antes da viagem para Millville, aconteceu algo inédito, meu vôo foi cancelado duas vezes. Estava previsto para chegar às quatro da tarde de sexta, mas cheguei sábado uma da tarde. Perdi uma noite de sono, o primeiro treino e por muito pouco não me classifiquei. Isso me desestruturou completamente. No domingo, concentrei bastante, mas larguei mal. Mesmo assim ainda consegui terminar a primeira bateria na 12ª colocação, depois de fazer uma corrida de recuperação. Na segunda bateria, a bruxa continuava solta, fiz uma excelente largada, mas ao final da primeira volta um acidente forte deixou alguns pilotos machucados. Bandeira vermelha, novo procedimento de largada e nesta não tive muita sorte. Ao final da primeira volta me envolvi em um acidente com mais dois pilotos e minha moto foi seriamente danificada. Consegui marcar alguns pontos, terminei com muita dor, mas apesar de tudo foi um fim de semana positivo.
A 10ª etapa foi em Steel City, o tornozelo estava melhor e acreditava em um bom fim de semana. Choveu muito. Gosto e costumo me dar bem na lama. Fiz bons tempos nos treinos, mas na corrida a pista já estava bem seca. Larguei bem na primeira bateria, fazia uma excelente corrida e tive que abandonar devido a um furo no penu da minha moto. Inacreditável. Fiquei frustrado, mas fui pra segunda bateria com bastante vontade. Não larguei bem, mas vinha forte, recuperando posições. Cheguei a ser o décimo, quando fui pra cima do Ryan Clark, consegui um trilho diferente, passei mas na saída da curva a lama me levou ao chão. Voltei para a prova, perdi algumas posições e cheguei na décima quinta colocação. Ainda marquei alguns preciosos pontos (mal sabia eu que eram os últimos rsrsrs).
Em Wortham, no Texas, animado como sempre, na mesma rotina. Classifiquei bem no sábado, vinha com tempo rápido e assim fui para a primeira bateria. Queria um resultado positivo, tudo indicava que ia dar certo. Fiz uma excelente largada e por muito pouco não consegui o holeshot, o que seria o segundo em minha carreira. Por Milésimos perdi a primeira colocação para o Andrew Short (piloto oficial Honda). Andei muito rápido este dia. Sem dúvidas as voltas mais rápidas da minha vida. Até os 15 minutos eu estava entre os cinco primeiro. Uma sensação indescritível. Sem preço. Ouvi o locutor falar o meu nome e ouvi o público vibrando. Sensação única. Porém, aos 22 minutos de prova, cometi um erro, caí e perdi à sexta colocação. Neste dia faziam mais de 40 graus, não consegui ligar a moto novamente e abandonei. Fiquei chateado por não terminar, mas ao mesmo tempo feliz por ter andado muito bem. Tenho certeza que um equipamento melhor, mais experiência e confiança, conseguirei andar neste ritmo durante toda a corrida. Restou-me a segunda bateria. Nela larguei com a intenção de fazer o mesmo que fiz na primeira (...com exceção de cair é claro rsrsrs). Larguei bem, mas logo na primeira curva o Jeff Alessi caiu e acabou me levando com ele. As motos se enroscaram e demoramos muito tempo para conseguir retornar. Voltei em último e com uma volta de desvantagem. Corri muito, andei bem e cheguei em 21ª a uma posição da zona de pontuação.
Como sempre procuro olhar o lado bom das coisas. Tenho certeza que quando obtiver uma nova chance de estar na frente, sei o que fazer e não vou cometer os mesmo erros que cometi.
Glen Helen foi com certeza a etapa que mais esperei durante todo o ano. Tenho sempre boas lembranças daqui e fui com toda a vontade do mundo para a última etapa do campeonato. É a pista em que mais gosto e tinha certeza que poderia ter me dado bem aqui, mas como as coisas não vinham muito bem, aqui elas pioraram bastante e novamente uma série de acontecimentos inéditos mais uma vez apareceram.
Já no primeiro treino, minha moto começou a falhar muito, trocamos toda a parte elétrica, mas no final descobrimos que era a gasolina. Não terminei o primeiro treino e isto me deixou bastante nervoso.
No segundo treino, andei entre os dez melhores, mas no final, numa curva de alta que se faz de quarta, conhecida como Taladega, caí muito forte. Perdi a memória, batia a cabeça e não consigo explicar o que aconteceu. Fui para o centro médico da pista, aos poucos fui voltando ao normal. Tive um fim de tarde dolorido e não me sentia bem, apesar de tudo, consegui dormi muito bem.
No outro dia, muitas dores no corpo, mas nada mais sério. Fui ao centro médico e os médicos não me deixavam correr. Tive que assinar alguns termos de responsabilidade e fui pra pista muito animado.
Treinei bem pela manhã. Na primeira bateria fiz uma boa largada e fechei a primeira volta em 12º lugar. Aos 15 minutos eu já estava em nono, continuei acelerando forte, conquistei a oitava e estava muito bem, era a minha melhor prova durante todo o campeonato. Porém aos 23 minutos minha roda traseira estourou. A pista tinha saltos enormes e minha roda não agüentou. Mais uma bateria abandonada. Era um oitavo lugar garantido. Era um resultado inédito para mim, porém corrida é corrida.
Eu e Max corremos atrás de uma roda emprestada e fomos para a segunda bateria. Novamente fiz uma boa largada e um excelente início de prova. Eu queria muito, mas muito mesmo terminar o campeonato com um resultado inédito. Larguei em 14º lugar, recuperei, passei muita gente e sabia que podia terminar entre os oito primeiros. Porém, infelizmente a sorte realmente não estava ao meu lado. Numa subida, ao tentar ultrapassar o Gavin Gracyk, a moto dele jogou uma pedra que atingiu em cheio o meu nariz. Tentei seguir em frente, mas o sangue jorrava muito e meu óculos sujou todo. Fiquei assustado, fui atendido pelos médicos e ficou constatado um corte interno no nariz (mais tarde o raio x constatou uma fratura).
Assim terminei o AMA, na 19ª colocação. Entre os vinte melhores. Campeonato encerrado. Nariz quebrado, mas tenho certeza que estarei 100% recuperado para representar o Brasil no Motocross das nações. Será no fim de semana que vem em Buds Creek.
Os médicos me aconselharam, a partir de amanhã, iniciar uma natação para desobstrução das minhas narinas. Agradeço a Deus por me proteger durante esta temporada. Obrigado pelo dom que tenho de acreditar e perseverar em tudo aquilo que sonho. Agradeço a Riffel e a ASW/FOX, também a Zoolo, Orbital, Pirelli, Cia Athletica, All Service Cleaning, Max Saving Mortgage/Andrey Jomakei , John Burr, Tag, One, DRD e CTi.Obrigado a todos que acessam nosso site www.balbiteam.com.br, obrigado a todos que torcem e acreditam no sucesso da primeira equipe brasileira presente no AMA Motocross.
Balbi
Comments:
<< Home
Balbi,
Nao desista nada é façil na vida, tudo serve de aprendizado.
Muita Força e acelera no Naçoes, queremos ver vc muito forte la.
Abraço
Ricardo #312
Nao desista nada é façil na vida, tudo serve de aprendizado.
Muita Força e acelera no Naçoes, queremos ver vc muito forte la.
Abraço
Ricardo #312
Vc já é um vencedor, pois vc chegou onde tantos queriam e não conseguiram.Só quem te conheçe pra saber o respeito que vc tem para com seus patrocinadores e seus fãs.Vc é o cara que tem como guia a palavra DETERMINAÇÃO!E que venha o Nações, agora mais do que nunca vc é BRASIL!
Um Abraço!
Um Abraço!
oi balbi quero parabelizar o trabalho q vc e o max fizerao nessa temporada, parabens mesmo vcs sao vencedores,pode acreditar nisso,pensa no ano d 2006 q sua moto quebrava todo fds,q vc nen tinha como ir p corridas,d vagarinho vc chega la minerinho!continue unidos vc dois ai q vcs vao longe vcs poden,sao querreiros !fe em deus e bola p frente,so cristo salva!balbi sinonimo d vitoria...
parabéns pelos resultados e por não desistir ! Acredito que no motocross do ano que vem (porque o supercross é mesmo mais dificil...) você com certeza estará ao final da temporada entre os 15 primeiros...
balbi, apesar de vc ja ser o cara, todo mundo sabe ateh onde vc ainda pode chegar, e por isso vamo com tudo em 2008! Rumo ao top 5!
gustavo meyer
gustavo meyer
Valeu Balbi, senti muita força positiva na sua redação, mesmo com todos esses contratempos, voce esta muito confiante e isto vai te ajudar muito a reforçar o nosso time no NAÇÕES. Boa sorte e que DEUS esteja sempre te protejendo. Abraço ao Max....Joãozinho
Balbi continue sempre com sua determinação.Todos os campeões passaram por isso.Pelé,Fittipaldi,Piquet,Senna,Prado,Oscar e todos os outros.Sua vez comoa deles também chegará, e como eles vc será um exemplo que todos da nova geração seguiram e isso será o seu legado para o motocross brasileiro.Keep going.Toda a sorte do mundo para vc ,leandro e wellington no nações.Vamos pensar que até uns pontinhos podemos pegar.Boa Sorte.
Marketa
Marketa
Balbi,
Sei que poucos acompanham o Motocross como eu no Brasil, falo disto, pois desde 1977 vou em corridas, compro revistas, acompanho campeonatos, tanto nacionais, internacionais, Supercross e Motocross. Te conheço e acompanho sua trajetória desde o início, pois, antes de nascer, seu pai já ia com sua mãe para a pista, com sua irmã mais velha, bebê de colo, numa caminhonete antiga, mas muito preparada e conservada. Eu, um garoto já apaixonado pelo Esporte que há poucos anos atrás conheci e me apaixonara, ia para a Serra de Santa Helena aqui em Sete Lagoas nos finais de semanas que antecediam a prova na cidade ver seu pai treinar. Chegava na pista vindo a pé às 8 da manhã e só saia de lá às 5 da tarde, sem beber nem comer nada !!! A paixão pelo esporte me dava energia para aguentar e curtir muito as belas manobras da época, os grandes saltos, as belas curvas e a emoção das disputas. Ná época, todos os pilotos corriam em duas categorias, na 125cc 2T e na 250cc 2T, então os pilotos eram bem completos, pois tinham que andar bem nas duas categorias para ser um grande piloto. Seu pai, andava muito bem nas 250cc 2T e adorava o estilo como fazia as curvas, ele colocava a parte da coxa traseira em cima do banco para fazê-las, tinha um estilo próprio. Eu, quando comecei a praticar o Motocross, imitei muito ele .. rsrsrs Bons tempos, sei que se não fosse as mais de 40 fraturas que seu pai tem, acho que até hoje poderia estar praticando o Motocross, pois temos exemplos aqui no Brasil de pilotos que começaram na época dele e ainda corre até hoje, como o inoxidável Roque Colman. Aí nos States, isto é comun, ver pilotos de 40, 45, 50, 55 e até 60 anos ainda, treinando e competindo em competições destinadas às suas faixas etárias. Falo disto tudo, porque vc tem história, vc tem berço do esporte, não é um piloto de momento, é um piloto com histórico, com história, com descendência. Seu pai o moldou perfeitamente para ser o que ele foi e o que ele queria ser, um piloto com nível internacional. Sei muito bem que, quando está competindo está dando tudo de si, e que, se realmente as empresas brasileiras com potencial para investir mais estivesse dando um apoio maior, logicamente teria resultados mais dignos com sua qualificação. Quanto ao AMA Motocross, alguns desinformados podem pensar que vc foi mal, digo que foi muito bem, pois tenho certeza que sua estrutura é uma das mais modestas dos 70 pilotos que tentam uma das 40 vagas no gate. E mesmo assim, chegou ao final do campeonato disputando colocação a colocação, coisa que muitos dos pilotos com estruturas maiores que a sua não conseguiram, como Nick Wey, Cobra, Millsaps, Tedesco entre outros. Confio sim no seu potencial, confio sim na sua técnica, confio sim na sua força de vontade em vencer e um dia, os possíveis patrocínios que não vieram, vão se arrepender em fechar um contrato exclusivo para ter o nome da empresa estampada num grande piloto. Abraços, parabéns do Cláudio da Mata - Over 42 - Sempre Motocross !!!
Sei que poucos acompanham o Motocross como eu no Brasil, falo disto, pois desde 1977 vou em corridas, compro revistas, acompanho campeonatos, tanto nacionais, internacionais, Supercross e Motocross. Te conheço e acompanho sua trajetória desde o início, pois, antes de nascer, seu pai já ia com sua mãe para a pista, com sua irmã mais velha, bebê de colo, numa caminhonete antiga, mas muito preparada e conservada. Eu, um garoto já apaixonado pelo Esporte que há poucos anos atrás conheci e me apaixonara, ia para a Serra de Santa Helena aqui em Sete Lagoas nos finais de semanas que antecediam a prova na cidade ver seu pai treinar. Chegava na pista vindo a pé às 8 da manhã e só saia de lá às 5 da tarde, sem beber nem comer nada !!! A paixão pelo esporte me dava energia para aguentar e curtir muito as belas manobras da época, os grandes saltos, as belas curvas e a emoção das disputas. Ná época, todos os pilotos corriam em duas categorias, na 125cc 2T e na 250cc 2T, então os pilotos eram bem completos, pois tinham que andar bem nas duas categorias para ser um grande piloto. Seu pai, andava muito bem nas 250cc 2T e adorava o estilo como fazia as curvas, ele colocava a parte da coxa traseira em cima do banco para fazê-las, tinha um estilo próprio. Eu, quando comecei a praticar o Motocross, imitei muito ele .. rsrsrs Bons tempos, sei que se não fosse as mais de 40 fraturas que seu pai tem, acho que até hoje poderia estar praticando o Motocross, pois temos exemplos aqui no Brasil de pilotos que começaram na época dele e ainda corre até hoje, como o inoxidável Roque Colman. Aí nos States, isto é comun, ver pilotos de 40, 45, 50, 55 e até 60 anos ainda, treinando e competindo em competições destinadas às suas faixas etárias. Falo disto tudo, porque vc tem história, vc tem berço do esporte, não é um piloto de momento, é um piloto com histórico, com história, com descendência. Seu pai o moldou perfeitamente para ser o que ele foi e o que ele queria ser, um piloto com nível internacional. Sei muito bem que, quando está competindo está dando tudo de si, e que, se realmente as empresas brasileiras com potencial para investir mais estivesse dando um apoio maior, logicamente teria resultados mais dignos com sua qualificação. Quanto ao AMA Motocross, alguns desinformados podem pensar que vc foi mal, digo que foi muito bem, pois tenho certeza que sua estrutura é uma das mais modestas dos 70 pilotos que tentam uma das 40 vagas no gate. E mesmo assim, chegou ao final do campeonato disputando colocação a colocação, coisa que muitos dos pilotos com estruturas maiores que a sua não conseguiram, como Nick Wey, Cobra, Millsaps, Tedesco entre outros. Confio sim no seu potencial, confio sim na sua técnica, confio sim na sua força de vontade em vencer e um dia, os possíveis patrocínios que não vieram, vão se arrepender em fechar um contrato exclusivo para ter o nome da empresa estampada num grande piloto. Abraços, parabéns do Cláudio da Mata - Over 42 - Sempre Motocross !!!
Balbi... Já se encontramos pelos boxes do arena....queria te parabenizar pelo que vc tem feito pelo motocross...que pra quem gosta e etende sabe q é um novo marco na Historia (ERA BALBI)...Capricha pela gente no Nações e espero que em 2008...vc tenha todo sucesso q vc merece...Abraço do Paulista - Fabio Kirol (Aruja-SP)fabio@kirol.com.br
Valeu cara! Todos nós que acompanhamos os detalhes vividos por você aí sabemos o quanto é difícil e valiosa essa colocação no campeonato! Que ano que vem, a experiência acumulada sirva pra trazer resultados ainda melhores pois competência para isso você tem!
Apesar das dificuldades a capacidade de sempre observar o lado bom das coisas vai te fazer crescer mais ainda!
Grande abraço a você e ao Max.
Aproveita o MX das nações pra enroscar o cabo e mandar poeira nos gringos!!! hehe
Apesar das dificuldades a capacidade de sempre observar o lado bom das coisas vai te fazer crescer mais ainda!
Grande abraço a você e ao Max.
Aproveita o MX das nações pra enroscar o cabo e mandar poeira nos gringos!!! hehe
q orgulho de postar aki !!! sou um fanático pelo motocross ( não tão antigo como o colega claudio da mata hehehehe) e tive o imenso prazer de ver toda familia balbi, em várias ocasiões em corridas nas minas gerais, nos brasileiros, enfim fico feliz de ter vivenciado alguns poucos momentos ao lado de pessoas tão especiais.
balbi, vc hoje é um dos grandes heróis nacionais, sua garra e persistência vão te levar sempre cada vez mais alto. vc esse ano bateu ombro com o langston várias vezes e o cara acabou sendo o campeão !!!! ano q vem com mais experiência vc vai arrebentar !!! boa sorte no nações, estaremos acompnhando aki e torcendo demais !!!
sergio murilo
cáceres/mt/brasil
balbi, vc hoje é um dos grandes heróis nacionais, sua garra e persistência vão te levar sempre cada vez mais alto. vc esse ano bateu ombro com o langston várias vezes e o cara acabou sendo o campeão !!!! ano q vem com mais experiência vc vai arrebentar !!! boa sorte no nações, estaremos acompnhando aki e torcendo demais !!!
sergio murilo
cáceres/mt/brasil
Balbi,
estamos vendo teu potencial de chegar cada vez mais perto de andar entre os 10 e ate entre os 5, pode ter certeza, é so essa bruxa sair q dara tudo certo.
E por favor, jamais pense em desistir, continue, porque seu futuro esta ai, e você tem capacidade de sobra para alcançar seu objetivo, pode ter absoluta certeza disso.
Que Deus continue te protegendo e te iluminando.Ele esta vendo seu eforço e te recompenssará na proxima temporada.
Abraço!!
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estamos vendo teu potencial de chegar cada vez mais perto de andar entre os 10 e ate entre os 5, pode ter certeza, é so essa bruxa sair q dara tudo certo.
E por favor, jamais pense em desistir, continue, porque seu futuro esta ai, e você tem capacidade de sobra para alcançar seu objetivo, pode ter absoluta certeza disso.
Que Deus continue te protegendo e te iluminando.Ele esta vendo seu eforço e te recompenssará na proxima temporada.
Abraço!!
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