sábado, junho 28, 2008

 

entrevista

neste link a entrevista para a revista americana Racer X

http://www.racerxill.com/articles/detail/3447/privateer-profile-antonio-balbi.aspx

quarta-feira, junho 25, 2008

 

MX noturmo

Olá amigos do blog!

Essa semana tem corrida e com certeza será muito interessante. Pela primeira vez na história do ama mx iremos correr de noite. Parece loucura, mas é verdade. Os treinos e classificatórias serão na sexta e as corridas no sabado a noite. Ou seja fiquem ligados. Durante a semana de folga treinei muito e estou me sentindo muito bem. Fiz alguns treinos noturnos também para me acostumar com a luz ou com a falta dela rs...
Enfim vamos que vamos!
Muita fe em Deus e mão no fundo!







sexta-feira, junho 20, 2008

 

4a etapa

Olá amigos do blog,

Tudo bom com vocês?

Nesse fim de semana aconteceu a quarta etapa do AMA Motocross, em High Point Raceway - Mt. Morris. Com certeza a maioria de vocês já viu os resultados. Tive uma semana tumultuada e só agora estou tendo tempo de atualizar o blog e contar para vocês o que realmente aconteceu.
Após a etapa do Texas, eu estava muito cansado e passei toda a semana focado em me recuperar para a 4ª etapa. Acredito que fiz bem o meu dever de casa, treinei mais de leve e continuei com a fisioterapia para a mão. Cheguei na Pensilvânia me sentindo muito bem.
No sábado, o dia começou com um tempo excelente. Até então, os treinos não teriam chuva, apesar de estar nublado e com uma temperatura bem legal. Estava tudo preparado, os pilotos da 450cc já estavam no gate, mas o tempo mudou muito. Caiu uma tempestade que não via desde de Daytona.

Na hora pensei, os Deuses estão a meu favor nesse fim de semana, infelizmente cancelaram os treinos para o domingo. Com a chuva eu teria mais chances ainda de um bom resultado. É muito bom pilotar na chuva e na lama. Exige muito tecnicamente e fisicamente.
Ao acordar no domingo tive uma surpresa. Não acreditei quando abri a janela e vi um sol forte. Incrível como o tempo mudou rapidamente. O trabalho da organização foi uma coisa de louco. A pista estava seca e em perfeitas condições para o treino.

Treinei muito bem e me sentia muito confortável com a pista. Marquei um excelente tempo, fui o nono mais rápido. Isso fez com que eu tivesse uma posição vantajosa no gate. Eu estava à frente de vários pilotos de fábrica e estava muito feliz com meu nível no treinamento.

Primeira bateria

Cheguei na minha posição do gate. Fiz minha reza habitual. Os motores começaram a roncar mais alto. A expectativa do gate cair começava. Cai o gate e começa mais uma longa e dura guerra.

Infelizmente não larguei muito bem. Eu estava logo atrás do primeiro pelotão, na 14ª posição e em pouquíssimo tempo já era o 12º. Porém, ao forçar uma ultrapassagem acabei escolhendo um trilho que ainda estava molhado e acabei caindo. Levantei muito rápido, porém minha moto apagou. Tentei religa-lá, mas demorei e perdi todas as posições. Acabei voltando na 35ª colocação.

Tive que imprimir um ritmo muito forte. Fui ganhando várias posições, por dentro e por fora fiz de tudo. Aos 25 minutos de corrida, eu estava entre os vinte primeiros. Daí pra frente às posições são defendidas com unhas e dentes. Cada ponto no campeonato é muito disputado. Fiz uma ótima recuperação e era o 15º colocado, atrás do piloto Jeff Alessi. Fui pra cima dele com tudo. Eu queria muito aquela posição. Tentei por dentro, por fora, mas ao mudar de traçado para ultrapassá-lo acabei perdendo tração e novamente cai.

Tive muita sorte, pois minha moto não apagou. Levantei e voltei na 19 posição. Na última volta acabei ganhando uma posição e fechei a bateria em 18º. Confesso que após a primeira bateria estava muito insatisfeito. O tombo da primeira volta eu até me perdoei. Mas o segundo, a 2 voltas do fim, me deixou com um gosto muito amargo no fim da prova.
No intervalo procurei descansar e me concentrar para a segunda bateria. Eu estava nervoso com a sensação de que joguei tudo por água a baixo. Depois de passar o stress da prova e com a cabeça mais fria percebi que tinha que ter me controlado. Enfim, quem não erra né? Agora, o certo é aprender com eles e não repeti-los mais.

Segunda bateria

A largada é muito importante para uma boa prova. Concentrei-me ao máximo. Queria estar entre os dez primeiros rapidamente. Fiz tudo certo e larguei muito bem, era o sétimo colocado, logo atrás do piloto Michael Byrne. Eu estava na balada dos ponteiros, mas o pior aconteceu novamente. Como um flash-back vi todas as motos passarem por mim. Na verdade a culpa não foi minha. O piloto M.Byrne caiu e como vinha seguindo ele de perto não tive o que fazer. Até tentei desviar e por muito pouco não escapei. Cheguei a achar que não ia me acontecer nada, mas a moto dele entrou debaixo da minha e travou a minha roda traseira. Foi até engraçado, sai voando igual ao super-man, só que sem capa.

Usei meus superpoderes e levantei rapidamente, porém eu era o último colocado. Chega até ficar chato, mas comecei novamente a fazer uma prova de recuperação. Vim acelerando o máximo que podia e acabei conseguindo várias ultrapassagens. Na metade da prova, eu já estava entre os top 20. Era uma boa posição. Eu tinha muito tempo para conseguir mais algumas posições. Quanto mais próximo dos primeiros mais difíceis elas ficam de ser conseguidas.

Não era mesmo o meu dia. Passei mais dois pilotos e quando vi já era o 18º colocado. Vim para mais uma ultrapassagem que me colocaria em 17º, porém me precipitei novamente. Ao colocar por dentro do piloto que estava a minha frente ele fechou a porta na última hora e acabei acertando a balança da moto dele. Com o impacto acabou quebrando o meu disco de frio dianteiro. Era o fim da prova para mim.

Fui ao Box muito decepcionado e triste. No caminho da pista para o box fui pensando em como tinha potencial para terminar entre os 10. Velocidade para isso não me faltava, mas nem sempre velocidade é tudo.
Depois da prova conversei muito com meu chefe de equipe. Geralmente ele não fala muito. Primeiro tomei uma puxada de orelha dele, pois ele sempre me fala que o importante e ser consistente, e que não interessa o que acontece quando os patrocinadores vêem os resultados. Lá não fala que cai ou que tive um fim de semana de azar. Mas no final, ele até me deu parabéns e disse mesmo que o resultado não sendo dos melhores ele estava orgulhoso, pois fazia tempos que ele não via um piloto lutar tanto e que sempre dou 110%.

As palavras dele me aliviaram, e me fizeram lembrar que por mais que não tivesse alcançado minha meta dei o meu melhor. Essa é minha obrigação, dar o meu melhor sempre. Agora é trabalhar mais duro ainda e procurar corrigir os erros para próxima etapa, em Lakewood – Colorado.

Agradeço muito a Deus por estar bem fisicamente após esse fim de semana duríssimo. Muito obrigado aos meus patrocinadores (FOX/ASW/L’acqua di Fiori/MR Pro/Zoolo), a minha família, a Yes Sports, e claro a todos vocês que estão na torcida, com toda energia positiva.

Abraços e até a próxima
Balbi

quarta-feira, junho 11, 2008

 

3ª etapa

Olá amigos do blog,

Tudo jóia com vocês?

Este fim de semana aconteceu a terceira etapa do AMA Motocross, em Wortham no Texas.
Após a etapa da semana passada, confesso que não tive uma semana muito fácil. Eu estava muito ansioso e preocupado com a recuperação da minha mão.

Fiz inúmeras seções de fisioterapia, mas ainda estava sentindo muitas dores e como sempre, pedi a Deus que me desse bastante calma e que me colocasse no caminho certo. Confiando nele fui para o Texas!
Procurei não pensar na minha lesão e entrei na pista para os treinos com apenas uma intenção, me divertir.
Aos poucos, fui me soltando e após o corpo esquentar já não sentia as dores nas mãos. Saí da pista muito feliz. Ao fim do primeiro treino, eu não tinha bons resultados, mas estava praticamente 100% fisicamente e isso me deixou muito confiante e alegre.

Porém só isso não bastava e eu tinha muito trabalho pela frente. Minha moto não estava acertada como eu queria. Trocamos a suspensão dianteira e fui para o treino assim mesmo. Gostei muito do novo acerto. Andei muito bem, mas acabei não fazendo um tempo tão bom quanto eu pretendia. O que importa é me classifiquei assim mesmo.
Depois do meu treino fui para pista ajudar minha irmã Mariana. Ela correu a primeira bateria no sábado, acabou largando mal e fez uma prova de recuperação. Acelerou muito, recuperou várias posições e terminou a prova na quinta posição.

Logo após a prova da minha irmã, fui para o hotel descansar. Procurei alimentar bem e me hidratar. A condição climática não era das melhores. Fazia um calor fora do comum. O termômetro marcava em torno de 40 graus, com quase 100% de umidade. Sabia que o domingo seria muito duro e assim descansei bastante.
Acordei cedo e fui para pista. Eu estava sentindo bem e queria muito, mais muito, fazer tudo perfeito para conseguir um resultado excepcional.
Treinei um pouco melhor e no último treino antes da corrida melhorei muito meu tempo. Assim eu estava pronto para a corrida.
Antes da minha prova, fui assistir a segunda bateria da Mari. Fiquei arrepiado ao ver minha irmã andando muito forte. Ela conquistou o terceiro lugar geral. Era minha irmã no pódio, era o Brasil entre os melhores.

Naquela hora vi que estava tudo ao nosso favor. Fui mais do que nunca concentrado para a minha primeira largada.
Após vários treinos de largada, pulei muito bem do gate. Acabei perdendo um pouco na reta, mas fechei a primeira volta na décima colocação. Daí pra frente foi uma guerra constante. Troquei de posições com vários pilotos, como Sean Hamblim, J. Hill, G. Gracyk e J.Sammey.

Na metade da prova me estabilizei na nona colocação. Foi assim até poucas voltas do fim. T.Ferry vinha num ritmo muito forte e acabou me ultrapassando. Fiz de tudo,mas não deu para segurar a posição. Depois de 35 minutos de intenso sol, quase quarenta graus, cruzei a bandeirada na décima colocação. Estava muito cansado e fui direto para o box relaxar.

O calor estava fazendo efeito, não me sentia muito bem. No intervalo comecei a ter problemas intestinais. Aos poucos fui melhorando, já que bom ou não, eu precisava de largar para segunda bateria. Não acreditei quando olhei para o termômetro e vi 44 graus. Era um calor infernal.

Na segunda bateria o giro do motor aumentava e a expectativa do gate cair também. Dessa vez larguei muito mal. Saí da primeira curva na 27ª colocação. Comecei fazer uma prova de recuperação. Na primeira volta vim acelerando tudo. Passei 7 pilotos, e após 10 minutos de prova já era o 11º colocado. Eu não estava acreditando na minha recuperação. Usei toda energia que eu tinha. Daí em diante comecei a sentir muito a prova. Comecei a passar mal. Juro que não sabia como eu iria termina a prova. Diminui muito meu ritmo e fui me segurando como podia.

Eu torcia para que o tempo passasse rápido. Aos 20 minutos de prova, eu já estava exausto, e não tinha mais nenhuma energia. Cada volta parecia uma eternidade. As minhas pernas pareciam estar em chamas com o calor do motor. Eu estava em um momento critico da prova e como não sou de me entregar fui tirando energia não sei de onde e assim fui me superando.

As voltas foram passando e percebi que não era o único que sofria com o calor. Todos os pilotos diminuíram o ritmo e após 35 intermináveis minutos, cruzei a bandeira de chegada. Confesso a vocês que me diverti muito na primeira bateria. Mas na segunda foi sofrimento puro. Nunca corri com um calor desse. Com certeza uma das baterias mais difíceis da minha carreira.

Consegui me superar e pela primeira vez terminei uma etapa do motocross entre os 10 primeiros colocados no geral.

Só para vocês terem idéia do calor. No final da prova estava muito desidratado e fui até atendido pelos médicos do circuito.
Fim de prova, mas continuei sofrendo por mais algumas horas. Estava muito mal e cheguei até a vomitar. Só consegui voltar ao normal algumas horas depois.
Não foi nada divertido o pós prova. Mas a sensação de mais um sonho realizado, mais um degrau alcançado vale muito a pena. Passaria por tudo isso outra vez.
Agora é trabalhar na minha recuperação para próxima etapa que está chegando.
Gostaria de terminar agradecendo a Deus por mais um sonho alcançado e por estar 100% novamente. Até a próxima corrida vou estar pronto para fazer o que mais gosto, que é estar em cima de uma moto acelerando fundo.

Quanto a ter aparecido Kawasaki no resultado foi somente um erro da AMA. Podem ficar tranqüilos que não mudei de equipe e continuo andando de moto Honda.

Agradeço a todos vocês pela torcida e também aos meus patrocinadores que são os responsáveis pela minha presença aqui nos EUA são eles a ASW/FOX, L’acqua di Fiori, Mr Pro e Zoolo.

sexta-feira, junho 06, 2008

 

Mais fotos











Fotos Glen Helen, crédito Carlos Aguirre/Yes Sports

quarta-feira, junho 04, 2008

 

2ª etapa






Olá amigos do blog!

Este fim de semana aconteceu a segunda etapa do Campeonato e as coisas infelizmente não foram muito bem.

Foi uma semana complicada e após uma série de acontecimentos que começaram na terça feira antes da prova, não consegui o resultado que todos nós esperávamos.

Estava um pouco triste, porém, após ler os comentários que vocês postaram aqui, confesso que mudei o meu astral e me alegrei muito, afinal vi que vocês estão comigo pro que der e vier, seja nas derrotas ou nas vitórias. Muito obrigado!

Quanto as críticas, agradeço a elas também pois são um combustível para mim desde que façam sentido. Falar que Glen Helen é uma pista fácil, é meio difícil de aceitar (rs...). Muitos a consideram a prova mais dura do campeonato, tanto que o calendário foi mudado. Era a última prova do ano e agora é a primeira porque sempre aconteciam muitos acidentes já que os pilotos chegavam desgastados para a última etapa... etc e tal...

Enfim, vamos ao que interessa. Após Glen Helen, descansei na segunda feira e na terça fui para a pista treinar tudo corria bem, quando estava iniciando a minha ultima bateria de treino, errei em uma curva e acabei caindo bem devagar, porém de mau jeito e pus a mão no chão com todo o meu peso em cima dela. Ali se encerrou o meu treino. Senti muito a mão e principalmente o dedão, pois ele virou para trás com o tombo.

Naquele momento me deseperei porque sentia muita dor e não queria nem pensar no pior... Fui direto ao médico e logo minha mão estava igual uma bola muito inchada e ao sair o raio x tive 2 noticias, uma boa e uma ruim, a boa e que minha mão não teve nada, mas o meu dedo acabou tendo uma pequena fratura, na verdade uma trinca que segundo o medico, iria doer muito mas não correria nenhum risco de piorar...
Sai do hospital bem triste, mas agradeci a Deus porque poderia ser algo pior. Comecei uma corrida contra o tempo, tratando com muito gelo, antinflamatório, fisioterapia etc...O tempo passou e no sábado antes dos treino eu já sabia que não seria nada fácil, os médicos da pista enfaixaram minha mão, coloquei uma luvas maior e lá fui eu...

Dei somente três voltas para conhecer a pista e parei nos box porque estava sentido muita dor, com isso optamos por andar o mínimo necessário. O segundo treino era o classificatório e mais uma vez a estratégia era dar somente uma volta rápida, que fosse suficiente para classificar para a final.
Porém, aconteceu um fato que não estava nos planos, abri a volta, vinha muito forte, quando em uma das descidas da pista tentei frear e não consegui, justamente na mão que estava doendo e dormente, assim perdi o controle da moto e bati na traseira de um outro piloto, felizmente não caí, porém destruí a roda dianteira e também o freio da minha moto. Fui ao box e começou a correria já que tinha que voltar a pista para fazer 1 volta rápida e me classificar. Com um excelente trabalho do meu mecânico Max e também de toda a minha equipe, entrei na pista faltando apenas 1 minuto para o fim do treino, o diretor de prova já estava com a bandeira na mão para encerrar e eu abri minha volta. Sabia que além de ser rápido, não poderia cometer nenhum erro, era a minha única chance e assim acabei me classificando, aos 45 do segundo tempo, Ufa!...


Saí da pista um pouco mais feliz que cheguei ja depois de tudo o que aconteceu pra mim foi uma vitória ter me classificado.No domingo de manhã, treinei bem pouco para poupar e tentar guardar a minha mão para a prova.


Primeira bateria

Antes da largada, nem eu mesmo sabia como iria correr, porém sei que qualquer ponto é importante então fui em frente.Larguei razoavelmente bem e com a adrenalina alta fui com tudo. Vinha perto dos dez primeiros e ainda no fim da primeira perdi outra freada e fui para fora da pista. Perdi várias posições e fui para a 26ª colocação e então comecei a fazer uma prova em um ritmo um pouco mais lento para não arriscar e não errar novamente. Assim, aos poucos, fui ganhando algumas posições terminando a prova na 20ª colocação e marcando 1 ponto. Com certeza o ponto mais sofrido (rs...)

Segunda bateria

No intervalo meu dedo inchou mais e sabia que tinha mais quarenta minutos pela frente. Procurei me concentrar, pois uma boa largada ajudaria bastante.Não deu outra pulei muito bem do gate e consegui uma excelente largada e vinha entre os cinco primeiros. Procurei dar tudo que tinha e não pensar em nada, mas no fim da primeira volta acabei batendo com outro piloto e cai. De sexto fui para 30ª colocação e tive que começar tudo novamente. Por incrível que pareça, mesmo com muita dor, estava andando melhor na segunda bateria e fiz uma recuperação excelente. Quando faltavam 4 voltas, eu era o 18º colocado e minha moto furou o pneu traseiro. Com isso perdi alguns preciosos pontos.


Não foi uma semana nada fácil. Dei o meu melhor e no fim voltei pra casa triste, mas com a certeza de que fiz o que pude para salvar o fim de semana.
Agora vou ter mais 5 dias até a próxima etapa e não pretendo treinar para melhorar o máximo possível a minha lesão e estou confiante que no Texas estarei bem mais próximo do meu 100%.


Com certeza não estou na situação onde gostaria, mas agradeço a Deus pois dos males o menor. Terei ainda um longo campeonato pela frente.Agradeço muito a torcida e apoio de vocês e que venha a terceira etapa.
Obrigado a ASW/FOX, L’acqua di Fiori, Mr Pro e Zoolo.

(As fotos são de Glen Helen - Crédito Yes Spots/Carlos aguirre)



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