sexta-feira, junho 11, 2010
Novo Site
Lá já está disponível a camisa do Brasil Balbi. Disponível em 4 cores e 4 tamanhos.
Na loja virtual temos diversos combos com toda a linha Ladro da L'acqua di Fiori.
Estamos sorteando brindes em promoções realizadas através do www.twitter.com/balbi3
quarta-feira, junho 09, 2010
Cachoeiro de Itapemirim e Corrida do Século
Espero que gostem das novidades. Estamos inaugurando um site novo onde o blog vai estar dentro do site e, além do novo site, teremos também a Balbi Sports onde estaremos comercializando como foco principal as camisas da grife e também produtos diferenciados como camisas especiais de campeonatos, cursos, etc… Conto com o apoio de vocês e também gostaria que, por favor, mandem sugestões e ideias para o novo blog e também para o site.
Com a mudança do blog fiquei algumas semanas sem postar e muita coisa aconteceu nessas últimas semanas. Vou tentar resumir pra vocês como foram as últimas corridas e o que tenho feito.
No momento, estou na Califórnia e antes de vir para cá para correr o mundial em Glen Helen, corri em Cachoeiro pela SuperLiga. Não tive um ótimo fim de semana em Cachoeiro, porém diante de tudo que aconteceu acredito que o meu resultado foi positivo. Durante todo o fim de semana não estava muito à vontade na pista de Cachoeiro, que não era nem um pouco técnica. Isso fez com que o diferencial fosse andar no limite e, muitas vezes, até mesmo contar com a sorte e andar fora dele hehehe…
Na MX2 larguei bem, porém o meu adversário mais forte durante o fim de semana era o Swian, que largou melhor ainda. Durante toda a corrida, jogamos todas as cartas que tínhamos. Eu atacava, depois ele atacava e assim foi durante toda prova. Aos 20 min de corrida perdi muito tempo com os retardatários e ele escapou. Daí em diante, dei tudo que tinha e chegamos a ficar lado a lado na última volta. Porém não tive nenhuma oportunidade de fazer uma ultrapassagem limpa e tive que me contentar com o segundo lugar.
Na MX1, queria muito a vitória e larguei muito bem na primeira largada, porém ela foi cancelada. Na relargada, não consegui repetir a boa largada e sai mais ou menos em sexto ou sétimo. Ultrapassar em Cachoeiro é muito difícil pois não tem nenhuma canaleta nas curvas, o que faz com que todos andem no mesmo trilho. Fui ultrapassando um por um até chegar em segundo, atrás do Leandro Silva que tinha uma boa vantagem. Comecei a descontar a vantagem e a diferença acabou, porém não conseguia passar até que se, não me engano, ele teve problema no freio ou algo parecido por que não ofereceu muita resistência e assumi a liderança.
Porém não tive muita folga. Tinha uma pequena vantagem de dois segundos para o Swian e fui administrando. Parecia que a vitória viria, porém a três voltas do fim, na curva do pit stop, a minha frente desgarrou de uma vez e como estava olhando para a placa do meu mecânico fui direto pro chão. Não consegui nem mesmo esticar a perna para tentar salvar.
Felizmente ainda levantei bem esfolado, pois a pista é tão dura que parecia que tinha caído no asfalto heheheeh… Terminei em quarto, muito longe do meu objetivo. Porém no campeonato não foi nada mal pois aumentei minha vantagem para o segundo colocado que é o Marrom.
Na semana seguinte, vim correr o Mundial em Glen Helen. Cheguei bem em cima da hora e não tive muito tempo, porém, pra minha sorte, o mundial tem uma programação de treinos muito longa o que me deixou treinar e me sentir mais a vontade na pista.
No sábado não andei muito bem. Apanhei bastante da pista que estava muito técnica com muitas canaletas… No domingo a coisa mudou. No treino pela manhã me sentia bem e comecei a confiar que faria uma boa corrida.
Larguei no meio do pelotão na 1ª bateria porém, na metade da primeira volta, me envolvi em um acidente onde perdi várias posições. Não cheguei a cair mais minha moto ficou presa com a do português da KTM Rui Gonçalves. Voltei pra corrida em 33º e fui recuperando até terminar na 19ª colocação. Nada mal para uma corrida tão disputada.
Na segunda bateria queria mais. E sabia que tinha condições. Larguei no bolo e consegui me livrar dos acidentes da primeira volta e comecei a corrida em 22º. Porém, estava finalmente à vontade não só na moto mais também com a pista e comecei a fazer ultrapassagens e aos 20 min de corrida já estava entre os 15 melhores.
Foi aí que comecei uma boa briga com dois pilotos muito rápidos. Na minha frente estavam o ex campeão mundial Kevin Strijbos e atrás de mim o francês N. Aubin e assim fomos volta a volta. Porém, a três voltas do fim, cometi um erro bobo que me causou uma queda mto forte destruindo a minha moto.
Fiquei bem triste pelo tombo, porém como não era um campeonato que estou disputando, era somente uma corrida a título de treino, fiquei feliz pois pude ver que mesmo sem estar treinando nas pistas daqui ou estar com um acerto de moto ainda tenho condições de ser rápido. Peço a Deus que ainda me dê uma oportunidade de poder correr aqui nos USA novamente com equipamento competitivo pois pude ver que posso ser competitivo.
O plano inicial era depois de Glen Helen ir para o Texas correr o AMA, porém tinha tanto trabalho pra fazer, como mudar o meu acerto de suspensões que está pronto para o Brasil, viajar quase 2.500 quilômetros, que acabei optando por não correr e concentrar nos meus treinos. Aqui consigo treinar muito o que com certeza vai me ajudar para os meus próximos desafios No Brasil. Bem por hoje é só! Agradeço a Deus por me dar saúde para treinar e seguir em frente pois ainda tem muita coisa pra acontecer em 2010!
Abraço a todos!
quinta-feira, maio 06, 2010
Valeu Andrew!!!!
Olá amigos do Blog. Ainda não havia comentado aqui sobre a última etapa do Brasileiro MX e, além disso, corri o mineiro de MX aqui na região de BH... Pois bem, hoje vou tentar resumir os acontecimentos das duas últimas semanas que passaram.
Antes disso, gostaria de fazer uma pequena homenagem ao piloto Andrew McFarlane que faleceu no último fim de semana em uma corrida na Austrália. Com certeza, foi uma perda muito grande para o mx mundial. Eu tive oportunidade de conhecer o Shaky, como era apelidado, em 2005 quando corri algumas provas do Mundial na Europa.
Treinamos juntos algumas vezes na Bélgica e pude aprender muito com ele.Aquele foi, com certeza, o melhor ano dele, pois se sagrou vice-campeão mundial em um duelo com nada menos nada mais do que o Cairoli. Na época, fiquei admirado com a raça e força de vontade dele onde, em uma prova na França, ele caiu na primeira bateria, cortou o braço e ainda terminou a corrida. No intervalo, ele tomou quase 12 pontos no braço na região do cotovelo, muitos acharam que ele não voltaria para a segunda bateria. Pois ele não só voltou como dominou a corrida na ocasião, assumindo a liderança do mundial.
Corremos juntos nos USA nas temporadas de 2006, 07, 08... E ele como sempre trabalhando duro e obtendo resultados fantásticos. Com certeza ele deixará muita saudade dentro e fora das pistas. Peço a vocês, amantes e amigos do esporte, que rezem pela família dele. Principalmente pela esposa Natalie e a filhinha deles....Valeu Andrew continue acelerando!!!!
Carlos Barbosa!
Carlos Barbosa foi um fim de semana bem divertido pra mim. Sempre gostei muito de correr em CB. Fui pra corrida bem confiante e queria muito fazer uma boa corrida. Até então, todas as vezes que havia corrido em CB tinha vencido e tinha lembranças muito boas de lá. Queria muito vencer novamente.
No sábado, os treinos foram cancelados. No meu ponto de vista não havia motivo para isso, já que não choveu no sábado e a pista parecia em perfeitas condições... No domingo, o dia amanheceu bonito e os cronometrados aconteceram pela manhã.
Procurei treinar bem forte e me adaptar a pista o mais rápido possível e felizmente tudo deu certo. Consegui a pole na MX2 e na MX1 algo que, no Brasileiro, é bem importante pois disputamos 1 ponto extra.
Me concentrei bem e no fim da mx1 a pista estava em perfeitas condições. Pela primeira vez no ano, iríamos correr em uma pista técnica, segura e com bastante canaletas. Pois São Pedro ajudou muito até então.
MX 2
Pulei muito bem do gate e cheguei na primeira curva entre os primeiros. Tinha na minha frente o Parise, piloto da casa, e o meu companheiro de equipe G.Amaral. Logo que pude ataquei o Amaral, pois não queria deixar o Douglas escapar, e então comecei a colocar pressão no Duda. Foi uma disputa muito legal, pois pude sentir a pressão do público gaúcho que empurrava o Duda.
Na segunda volta, consegui a ultrapassagem e coloquei um ritmo forte. Me diverti muito nesta bateria, pois a pista ficou técnica e segura. Tinha muita canaleta nas curvas e retas. Me diverti bastante e pude abrir uma boa vantagem. A duas voltas do fim, começou a chover, mas não atrapalhou muito já que a corrida já estava bem definida. Fiquei feliz com o resultado da MX2, mas ainda tinha a mX1 onde a vitória era muito importante, já que o Scott Simon vinha na frente na pontuação.
MX1
Desde o fim da MX2 a chuva não parou mais e a pista, que estava perfeita na MX2, seria bem complicada na MX1. Nesta bateria, mais do que nunca a largada seria fundamental pois a lama era muita.
Porém não consegui largar bem, o que é muito engraçado. Desde que resolvi correr na MX2, minha preocupação é não conseguir largar bem, pois sou bem mais pesado que a maioria dos pilotos. Porém a realidade é que tenho largado bem na MX2 e na 1 não...
Mesmo assim, no fim da reta de largada fui por fora sem tirar a mão e assim sucessivamente nas 4 primeiras curvas e como mágica já na metade da volta era o terceiro rs...nada mal para um péssimo pulo do gate. Tinha na minha frente o Scott e, sinceramente, vim muito forte pois queria ganhar a posição. Consegui a ultrapassagem e, daí em diante, fui com mais calma para cima do Duda que conseguiu outra excelente largada. O gaúcho estava muito bem nas primeiras voltas e como a lama era muita, mantive uma distância para me manter limpo.
O público gaúcho vibrava muito com ele, o que mais uma vez fez a corrida bem divertida. Após algumas voltas, passei o Duda e coloquei um bom ritmo de corrida. A pista estava muito, mas muito complicada e a corrida se tornou muito difícil pois a cada volta a pista piorava e tinha retardatário e gente caindo para todos os lados... E por falar em cair, eu também acabei errando e caindo na metade da prova.
Naquele momento me deu um desespero muito grande pois a moto pesava muito para levantar. Enchi as luvas de barro e por um momento achei que tinha jogado a vitória por lama abaixo rs... Porém a minha moto 2B Duracell ligou muito rápido e ainda consegui sair em 1º lugar, porém com o costa-riquenho na minha cola. Procurei ficar calmo e fui alimentando a vantagem novamente e felizmente consegui a vitória.
Mineiro
Após CB estava tudo certo para minha viagem ao USA para correr as duas etapas do AMA SX. Porém, não venho treinando SX e fiquei um pouco inseguro. Na noite após CB, fui dormir pensando se a melhor decisão realmente era correr o SX. Pedi a Deus que me ajudasse a decidir pela coisa certa e acordei na segunda bem cedo decidido a não correr as etapas finais do SX. Foi uma decisão difícil, mas confio em Deus que terei outras oportunidades para correr no USA bem preparado.
Decidi então ficar e correr no mineiro em BH. Foi um fim de semana bem divertido pois pude correr sem pressão e me divertir com a moto, algo que gosto muito e realmente faz minha pilotagem render bastante.A corrida foi ótima não só pelas vitórias, mas pude treinar junto com o Pipo e com o Gustavo onde, juntos trocamos ideias e acredito que todos nós evoluímos.
Após a corrida, o Pipo ficou aqui em casa e treinamos juntos onde pude trabalhar em função de melhorar as minhas largadas. Bem por hoje acho que e só. Tenho treinado bastante e espero poder evoluir minha pilotagem e meu equipamento para as próximas etapas.
Agradeço a Deus por toda saúde e pelas oportunidades que tenho agradeço minha família que sempre me apóia valeu pai,mãe,Max, Mary e The. E agradeço a fantástica equipe e patrocinadores que tenho. A 2B Duracell Racing tem o patrocínio de Gilette, Ariel, Mobil, i9/Coca-Cola, Mormaii, Café Fino Grão e Mart Plus. Os patrocinadores/fornecedores são NFS, NEYFA, Pirelli, All Sign e L’aquila
segunda-feira, abril 19, 2010
De volta ao Brasil
Olá amigos do blog! Sei que, mais uma vez, estou em dívida com vocês rs... pois não tenho atualizado o blog constantemente.
Porém, a grande verdade é que venho numa maratona alucinante nos últimos
Bem, vamos ao que interessa. Como não é novidade, vou correr no Brasil este ano. Cheguei em BH, onde moro aqui no Brasil, poucos dias antes da abertura do BRMX e, confesso a vocês, minha vida tá bem corrida desde então. Mas graças ao apoio da minha equipe 2b Duracell e todas as pessoas que vem trabalhando para o sucesso da equipe conseguimos estrear muito bem nas 2 maiores competições do país, Brasileiro/Superliga.
Brasileiro em Siqueira
Cheguei em Siqueira bastante animado e andei muito bem nos treinos, porém, pra ser sincero, tive bastante dificuldade em me adaptar com a pista. O desenho da pista estava excelente, com saltos técnicos triplos e até mesmo um quádruplo bem legal. Porém o solo, como de costume, era dura de cantar pneu rs...O tratamento do terreno deixou a desejar e tive muita dificuldade durante todo o fim de semana, pois estávamos andando muito rápido em um terreno que não tinha nenhuma tração. Porém se tava assim, tava igual pra todo mundo e procurei me adaptar e acho que me saí muito bem. Fiz bons tempos nos cronometrados conquistando os pontos extras.
Outra coisa bem difícil é o fato de andar em 2 motos diferente 250/450. É um desafio e tanto que dá muito trabalho principalmente pro meu Mecânico Max. Tenho que agradecer não só a ele mais ao meu pai que tá sempre trabalhando junto com ele e também ao Wesley. Juntos ele viraram algumas madrugadas trabalhando nas minhas motos para que tudo desse certo.
Corridas
Larguei bem na MX2. Era o terceiro no fim da segunda volta e tinha atrás de mim o americano Scott Simon. Já logo na primeira volta errei e ele me passou, o que foi bom pois queria muito andar atrás dele, já que ele tinha muitas horas de treino naquela pista e assim pude ver algumas linhas diferentes... Nas primeiras voltas não estava andando bem, porém fui relaxando e aos poucos comecei a andar melhor. O Scott atacou o Tales e levou a melhor. Fiz o mesmo. Daí em diante foi o Dudu Lima e, na metade da corrida, ele era o primeiro e eu vinha em segundo.
Ele tinha alguns segundos de vantagem e eu logo comecei a apertar o ritmo e fui tirando diferença e na mesma curva que passei o Tales e o Dudu consegui ultrapassá-lo com um block pass. Ele não freou e acabou batendo na minha roda traseira.
Fui embora sem olhar pra trás até que percebi que ele tinha caído então foi só administrar a vantagem e ganhar a corrida. Fiquei bem feliz com a vitória, porém ainda tinha mais um desafio pela frente: a MX1. Descansei e fui para a largada bem animado.
Largada da mx1
Pulei mal do gate e vinha no bolo, até que na primeira curva alguns pilotos foram para o chão. Por muito pouco não fui junto e acabei perdendo muito tempo, pois tive que puxar minha moto para trás e começar a corrida muito atrás. Procurei manter a calma, mas sabia que tinha que enfiar a mão, pois não via nenhum dos dois gringos que andaram bem no cronometrado. Sabia que eles estavam bem na frente.
Comecei a fazer ultrapassagens e logo vi o Roberto Castro, que acabou caindo na minha frente. Por muito pouco não passei em cima dele. Mais uma vez perdi tempo, mesmo assim me concentrei e fui virando voltas rápidas, fazendo ultrapassagens uma atrás da outra até que comecei a ver o Scott Simon, que já era o primeiro aos mais ou menos 12 minutos de corrida. Acelerei forte e passei o Pipo, indo para segundo e comecei a virar o mais rápido que dava. Aos poucos encostei no Scott com uns 20 minutos de corrida e ele estava andando muito bem.
Comecei a pressionar e ele era mais rápido do que eu em alguns pontos enquanto eu estava melhor em outros. Confiei no meu taco aos 22 minutos de corrida pulamos a chegada lado a lado e quase consigo a ultrapassagem, porém 2 curvas depois fui muito atrapalhado por retardatário, o Scott negociou melhor e abriu novamente. Comecei a buscar mais uma vez, porém não vou mentir. Estávamos andando no limite da pista e dos pneus rs... Por muitas vezes achei que ele ia cair, pois escorregava na minha frente. Outras horas eu mesmo quase fui ao chão.
Não desisti e o encontrei novamente, porém ao entrar em um salto triplo em curva a moto saiu de traseira. Consegui consertar, porém fui para fora da pista aterrisando em um buraco. Daí em diante não me lembro de muita coisa. Caí muiito feio e apaguei por alguns segundos. Só me lembro dos fiscais tirando a moto de cima de mim. Doía todo o corpo e ainda estava muito tonto, subi na modo e fiz o que pude para levar a moto até a chegada já que ela estava completamente empenada...Ainda garanti um 3º lugar que pro campeonato é muito bom.
Porém melhor mesmo foi poder voltar pra casa inteiro depois do super tombo que tomei.Tenho muito mais muito mesmo para agradecer a Deus pela super proteção.
Fiquei toda a semana sem treinar já que doía o corpo todo e fui para Indaiatuba.
Procurei ser mais cauteloso no sábado e me poupei pois sabia que ali eu seria um dos poucos pilotos a encarar 2 baterias.Os pilotos Honda, como já esperado, estavam muito rápidos. Procurei estudar as linhas deles e me concentrei para as corridas.
Largada mx2
Cai o gate, e eu pulei muito bem, porém na subida a molecada leva muita vantagem heheheheh. No plano ainda vai, mas na subida o meu peso atrapalha um pouco heheheheh. Mesmo assim consegui sair em sexto. Como na corrida passada, não andei bem no início da corrida. Mesmo assim fui passando os pilotos um a um, porém na minha frente, o Swian que largou em terceiro, passou o Jean Ramos e começou a abrir. Demorei um pouco para passar ele, não conseguia me encontrar. Mais uma vez não conseguia tracionar a moto e estava muito inseguro.
Porém não desisti e, de repente, aos 24 minutos de corrida uma placa do Max me ajudou muito. Ele dizia: “Acredita, você pode”. Aquela placa entrou na minha cabeça e eu me encontrei. Comecei a fazer as curvas de chão duro muito mais agressivo, algo que até então não estava tendo confiança. Querendo ou não são 5 anos andando somente e canalhetas ou em paredes no caso do sx...
Acho que me lembrei como que faz o posicionamento certo e também a maneira em que se deve acelerar e comecei a tirar quase 2 segundos por volta. Fui buscando o Swian e tirei toda a diferença. Na minha cabeça ia dar certinho pois quando o Max me deu trinta minutos sabia que ainda tinha duas voltas. Porém só não contava era com que a corrida era de trinta mais uma. Ao receber a placa de uma e não duas voltas ainda tentei cheguei muito perto mais não o bastante para conseguir a ultrapassagem.
Fui para o podium triste por que queria muita a vitória, porém ao mesmo tempo feliz pois finalmente achei que tinha andado aquilo que sei no fim da bateria.
Quero parabenizar ao Swian pois andou muito forte e fez uma corrida melhor do que a minha, merecendo a vitória!
MX1
Descansei bem e estava confiante. Queria começar a corrida da mx1 no ritmo que terminei a mx2. No intervalo, procurei lembrar de tudo o que tinha mudado na minha pilotagem e fui para o gate. Cai o gate a minha vontade de largar bem era tanta que mais umas vez errei a largada. Patinei no gate perdendo muito tempo.
Não passei nas primeiras curvas nem mesmo entre os dez, porém me sentia muito confiante e fui pra cima. Foram várias ultrapassagens. Passei o Zenni, depois o Roosevelt, na volta seguinte o Lucas Moraes e o Leandro e fui pra cima do Marrom que já tinha aberto um pouco. Juntos, chegamos no pelotão da frente. Não quis esperar e ataquei o Marrom, conseguindo superá-lo. Em seguida, passei o Takahashi, que surpreendeu muita gente com uma excelente velocidade nas primeiras voltas. Daí fui pra cima do Wellington Garcia, onde consegui a ultrapassagem e não quis olhar mais para trás. Imprimi um ritmo muito forte e consegui uma boa vantagem que pude administrar ate o final da corrida.
Fiquei muito feliz com a vitória, porém mais feliz ainda com a maneira em que eu pilotei no chão duro. Fiz boas descobertas no fim de semana que acredito que poderão me ajudar durante todo o ano aqui no Brasil. Quero terminar agradecendo a torcida de todos vocês que me deram um apoio muito grande nessas primeiras corridas.
Agradecer a Deus a cima de tudo por me dar saúde e oportunidade de fazer o esporte que mais amo! E, além disso, poder contar com uma família muito unida e uma equipe perfeita: a 2B Duracell Racing e nossos parceiros
quinta-feira, março 25, 2010
2B Racing divulga patrocinadores inéditos para 2010
Para isso, a equipe trouxe de volta dos EUA um reforço de peso: o piloto Jorge Balbi. Correndo no exterior há cinco temporadas, ele volta ao Brasil disposto a mostrar toda a sua evolução e se reafirmar como o melhor do país.
“Depois de muitos anos correndo fora, chegou a hora de voltar ao Brasil. Desde a criação da 2B Racing, a equipe tem me dado todo o apoio e está na hora de retribuir tudo que eles fizeram. Vou me dedicar ao máximo nas corridas do Brasil”, disse Balbi.
O piloto sabe que terá um ano duro, pois a temporada promete ser uma das mais disputadas de todos os tempos. “Todas as equipes se prepararam e teremos até alguns pilotos de outros países, será difícil, mas vamos nos esforçar para obter os melhores resultados” complementa Balbi.
Além dele, a equipe contará com os seguintes integrantes: Mariana Balbi, que irá competir no MX Feminino, MX3 e no WMA Motocross (campeonato americano), Nivaldo Vianna, que irá competir na categoria CRF 230, Érick Bretz, piloto da equipe na categoria júnior e Cristopher Castro, que competirá nas categorias MX1 e MX2. A equipe anunciará ainda a contratação de mais um ou dois pilotos. O chefe de equipe e treinador será o experiente Jorge Balbi Pai.
Para esta temporada, o time terá um forte apoio: a Duracell, uma das marcas da Procter & Gamble (P&G). A marca adquiriu a cota master de patrocínio e o time agora passa a se chamar 2B Duracell Racing. Esta é a primeira vez que a empresa multinacional investe em motocross.
”É a primeira experiência mundial da empresa no esporte e servirá de baliza. Dando certo, estudaremos a possibilidade de investir em motocross também em outros países” disse Silvia Andrade, gerente de produto da Duracell do Brasil.
Além da Duracell, a P&G terá a suas marcas Gilette e Ariel expostas na estrutura da 2B Duracell Racing. A equipe também contará com outros grandes patrocinadores de peso como o Hidrotônico i9 da Coca-Cola (Femsa/MG), Mobil, Pirelli, Café Fino Grão e Mormaii, que será a fornecedora exclusiva de capacetes, calças e camisas de competição do time.
“Fizemos um trabalho de primeira linha o ano passado e chamamos a atenção de grandes marcas, coisa inédita no Motocross nacional. Neste ano temos grandes parceiros e estamos trabalhando para montar uma estrutura de equipe internacional”, comentou Vicente Bretz, sócio-proprietário da equipe.
A 2B Duracell Racing está planejando ações inéditas no Motocross nacional. Competindo de forma totalmente independente, a equipe aposta no profissionalismo de todos os seus integrantes para alçar um patamar inédito no mundo. Entre as novidades, réplicas dos uniformes, dos pilotos estarão à disposição dos fãs. Junto com seus patrocinadores, a equipe planeja uma série de ações com muita interatividade, usando a internet como elo entre Box, bastidores da equipe e o expectador.
“Iremos revitalizar o nosso Box e fornecer uma bela ferramenta de marketing, ideal para relacionamento com clientes, patrocinadores, fornecedores e fãs do esporte”, afirma Bretz, revelando que em abril, antes da abertura da temporada, a equipe será apresentada à imprensa em São Paulo.
A Equipe 2B Duracell Racing tem o patrocínio de Gilette, Ariel, Mobil, Pirelli, i9 Coca-Cola, Mormaii e Café Fino Grão.
Release Racing Press
sexta-feira, março 12, 2010
Balbi concede entrevista ao site Mundocross
O
Na entrevista, Balbi comentou que irá participar dos Brasileiros de Motocross e Supercross e da Superliga de Motocross. Além disso, Balbi falou de muitos outros assuntos, da expectativa da equipe para a temporada e da sua opção por competir no AMA Lites em 2010. Confira a entrevista na íntegra:
Placa de 5 segundos no ar : Largou...
1) MUNDOCROSS – Para dar uma quebrada no gelo e também para a galera saber um pouco mais da tua história, conta aí pros teus fãs como foi o teu início no Motocross.
Aos 11 anos, o sonho de ter uma moto importada se tornou realidade e foi aí que comecei a competir no Motocross. No início foi muito difícil, pois o esporte não tinha nenhum incentivo na época em que corria nas categorias de base. Com muito sacrifício e união, acredito que nos tornamos uma família vencedora no esporte! Tive a felicidade de ter o melhor treinador do Brasil na minha opinião, que é meu pai, e que sempre foi muito duro comigo, com a Mary, minha irmã mais velha Thereza e o Max, meu primo-irmão. Junto com a minha mãe ele nos ensinou não só a correr, mas a ter disciplina e sempre da melhor maneira, independente da situação.
2) MUNDOCROSS – Depois de 4 anos competindo na categoria principal do AMA Supercross, este ano você está correndo na categoria Supercross Lites Oeste. O que levou você a optar por esta categoria?
3) MUNDOCROSS – Neste ano você irá competir no Brasileiro de Motocross 2010 nas categorias MX1 e MX2, mas você fará a temporada completa do campeonato?
4) MUNDOCROSS – Você também irá competir no Brasileiro de Supercross 2010?
5) MUNDOCROSS – Você está correndo de Kawasaki nos Estados Unidos, mas quando você vir correr o Brasileiro de Motocross, você também irá competir pela Kawasaki?
6) MUNDOCROSS – Como você enxerga a entrada da Pro Tork como patrocinadora master do campeonato Brasileiro de Motocross 2010?
7) MUNDOCROSS – Sem atuar nos últimos dois anos, a ABPMX voltará a atuar neste ano com o intuito de defender o ponto de vista dos
9) MUNDOCROSS – O que você costuma fazer nas tuas horas de folga ?
10) MUNDOCROSS – E para finalizar, o povo quer saber se com a sua volta ao Brasileiro de Motocross este ano, existe alguma possibilidade de paralelamente você também correr o AMA Motocross 2010 ?
MUNDOCROSS – Agora a palavra e o espaço são seus.
JOGO RÁPIDO COM JORGE BALBI :
Nome completo: Antônio
Dat
Apelido: Jorginho
Primeira moto: Mini xtudo fabricada pelo meu pai rs...
Moto atual: KXF 250cc/450cc
Principal título: Hexacampeão Brasileiro MX/SX e Campeão Latino Americano MX
Ídolo no Motocross Nacional: Meu pai/ Ayrton Senna fora do mx.
Ídolo no Motocross Internacional: Kevin Windham
Pista preferida no AMA Motocross: Unadilla
Pista preferida
Pista preferida no Brasil: Pista do mundial de Canelinha
Comida favorita: Churrasco
Bebida favorita: suco de laranja
Comida nos dias de corridas: Massa
Bebida nas corridas: Hidrôtonico I9 da coca cola
Tipo de música favorita: todos
Lazer preferido: Play Ride nas montanhas da Califórnia
Esporte preferido fora o Motocross: Ciclismo; volta da França; Moto GP
E-mail: balbijunior@hotmail.com
MSN: o mesmo
Site: www.balbi3.com.br ( novo, em breve no ar)
terça-feira, fevereiro 23, 2010
Argentina!
Acabei aceitando o convite porque tinha certeza que a oportunidade de começar a me acostumar com a Kawasaki 450 seria muito boa. Fiz minhas malas e entrei no avião com a mentalidade de fazer um bom treino. Cheguei à Argentina na quarta-feira passada e comecei a treinar para o fim de semana. A minha primeira impressão da Kawa 450 foi muito boa e acredito que com essa moto poderei andar muito bem no MX.
Andei com o motor original, que me surpreendeu por ser muito forte e progressivo. Tive muitos problemas com as suspensões, pois levei uma preparada, mas era de 250. Como não testei nada antes, verifiquei que ela estava muito macia. Na verdade esperava uma pista arenosa e descobri que a areia aqui é muito funda, rs... O treino foi surpreendente. Até ontem estava com o corpo todo doendo, parecia que tinha saído de uma briga, rs...
No sábado foi disputado um Supercross que, na verdade, era um Mega Motocross de areia. A pista era bem de alta e, de saltos, tinha 5 mesas. Concentrei bastante, pois queria muito vencer no sábado.
Primeiro rolou uma classificatória de cinco voltas. Fiquei confuso com o procedimento de largada e quando o gate caiu ainda estava em ponto morto, rs... Saí em ultimo e sabia que tinha q acelerar forte e foi o que fiz. Coloquei um bom ritmo no mega esburacado circuito de areia e, fazendo várias ultrapassagens, ainda consegui salvar um ótimo 3° lugar.
A areia era tão pesada que as cinco voltas foram suficientes para derreter a embreagem da moto. O Max fez uma troca rápida e alinhei no gate para a final. O fato de ter perdido a largada fez com que eu andasse mais agressivo e mais nervoso que o normal e como resultado fritei a embreagem, hehehehe...
Final!
Com um gate bom e sabendo que aqui a largada acontece a qualquer momento, estava bem confiante para a final que contava com vários especialistas na areia. Os melhores pilotos argentinos, R.Dietrich, americano bem conhecido meu e que corre o enduro americano e cinco franceses, dentre eles Arnold Demester, inúmeras vezes campeão do Le Touquet, na França, e N. Potiseik, que domina junto com Demester as corridas nesse terreno, que são tradicionais na Europa.
Enfim, caiu o gate! Larguei bem melhor dessa vez e era o quinto colocado no fim da primeira volta. Senti que estava muito bem na moto e na areia e comecei a atacar. A pista era uma arena rodeada de arquibancadas e o público argentino é muito mais muito barulhento, o que tornou a corrida ainda mais divertida.
Andei por duas voltas em quinto, fui pra cima do argentino D.Villar e o público não gostou muito quando passei por ele... Em seguida, ataquei um outro argentino e já era o terceiro na metade da corrida. À minha frente estavam os dois franceses. Dei o meu melhor, encostei no Demester e, na reta das arquibancadas, vim com tudo na mesa e saltei muito além da recepção conseguindo a ultrapassagem.
Era o segundo, mas queria mais. Coloquei um ritmo ainda mais forte para buscar o 1° colocado, que estava 6 segundos à frente. Acelerei fundo e a diferença foi caindo volta a volta. Nesse momento, acredito que o publico já estava do meu lado, pois gritava muito quando eu passava rs...
Cheguei muito, porém a corrida estava acabando e acho que acabei passando do limite. Ao entrar em uma das curvas que tinham inúmeras costelas de areia formada pelas motos, acabei deixando a frente enterrar e caí muito forte... Não podia acreditar. Fiquei muito zonzo com o tombo, levantei, porém, demorei muito a ligar a moto e perdi várias posições. Mesmo assim terminei a corrida.
Após a prova pensei em ficar triste, mas me lembrei do propósito que coloquei ao sair da Califórnia. “Estou indo treinar”, rs... Sou muito competitivo e às vezes acabo cometendo erros. Se tivesse aceitado o segundo lugar teria sido melhor rs... Vivendo e aprendendo, hehehehe...
De cabeça fria, analisei tudo e fiquei satisfeito da forma em que andei e comecei a me lembrar do Six Days em Fortaleza, em que o mesmo Arnold Demester, que eu tinha acabado de passar e abrir, foi um dos únicos pilotos que conseguiu vencer especiais na frente de Stefan Everts e, que na época, ele era muito mais muito mais rápido do que eu...
Enduro
No dia seguinte era o Enduro. Para essa corrida cheguei a pensar em não correr, pois não era a prova que esperava. A pista tinha retas em que se andava a mais de 130 Km/h sem saber o que vinha na frente.
Vi tombos espetaculares nestas retas e, pra ser sincero, não queria me arriscar, pois tenho toda uma temporada pela frente. Pra se ter uma ideia a moto usava uma relação com pinhão 14 e coroa 48 rs...Porém, gosto de desafios e convenci o Max que ia correr devagar rs...Ele nao queria q eu fosse.
Na verdade resolvi correr, porque achei que seria e foi um bom treino. Nas partes de alta eu ia bem tranquilo e sofria várias ultrapassagens. Mas, quando chegava nas partes mais travadas e técnicas como de MX com costelas de areia eu imprimia um ritmo forte, passava vários de pilotos de volta.
Até vinha fazendo uma boa corrida na metade da prova, estava entre os 10 melhores dos 400 que largaram... Só que na minha parada, tudo deu errado. Perdi muito tempo, tive problemas com o abastecimento, a apagou o motor e ele não pegava por nada...
Depois de quase dois minutos de atraso consegui voltar à pista e perdi várias posições. Mesmo assim mantive um bom ritmo e confesso que a cada volta estava mais confortável na areia e fui novamente passando vários pilotos. Ainda não vi o resultado oficial, mas acho que depois do abastecimento era como estar em 25° na contagem do Max e, no fim, terminei próximo dos 10.
A corrida é muito dura e foi uma experiência divertida. Porém não acho que faria novamente. Vi vários acidentes durante a prova e não quis nem saber como eles terminaram. Agradeço muito a Deus, pois tudo correu muito bem e estou indo pra casa 100% fisicamente, com um treino na bagagem que dificilmente faria em qualquer outro lugar que fosse.
No mais agradeço à equipe Argentina que me recebeu muito bem. Como sempre temos muito trabalho pela frente, pois a temporada está só começando.
Abraço a todos, fiquem com Deus e tenham uma boa semana!